Há muito que os animais da floresta esperavam por este dia: Finalmente a Raposa foi apanhada e será julgada por sua culpa, sua tão grande culpa, mas será que vamos conseguir ser justos com ela? Vá, vamos deixá-la falar, vamos ouvi-la cantar e tocar... no meu coração ninguém toca - ela que se explique e depressa - o julgamento vai começar!
A narrativa é simples, mas simultaneamente condimentada com ingredientes requintados de uma sociedade de julgamentos diários baseados no preconceito dos relacionamentos interpessoais. Estas características psicológicas e sociológicas, presentes no “conflito” do enredo serão facilmente acolhidas, ainda que de forma inconsciente por parte do público mais infantil, pois mesmo os mais pequenos já lidam diariamente com situações metaforicamente similares. As cores, os sons, a ação, a música, o canto e a manipulação de objetos cénicos, assim como a interação e improviso com o público presente, serão os principais pilares destas sessões de teatro musical, que irá envolver pequenos e graúdos, pois todos se irão rever nas diversas peripécias que a raposa da história estará a viver. Ninguém sairá indiferente, mesmo quem ache que já ouviu tudo sobre fábulas contadas e recontadas, cantadas e “recantadas”. Haverá constantes e deliciosos rebuscados rebuçados, na peculiar e intrigante circunstância em que a raposa se encontra, através de um humor simples, mas bastante “refinado”.
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