Com o Serginho Mestre nos vínhamos cruzando, ora aqui em Águeda na d'Orfeu (onde tocou com o inseparável Zeca Medeiros no "Cinco Anos É Todos Os Dias"), ora em Tavira (após um concerto "Os CantAutores" foi nosso cicerone pelas ruas), ora invariavelmente em Tondela (a ACERT é um ponto de muitos encontros)... Ontem contávamos apenas com mais um abraço dele!
Uma geração mais novos, não suspeitaríamos nunca do seu percurso musical, se não nos contassem ou se não estivesse inscrito nos incontáveis discos em que participou. Tocava e convivia connosco com o mesmo desprendimento e simplicidade com que o terá feito com os grandes Zeca Afonso, Adriano e todos os outros.
O corpo traiu-o quando fazia o que mais gostava: a tocar, de preferência num palco cheio de amigos, como era o caso anteontem em Lisboa, onde se prestava tributo a Adriano Correia de Oliveira, na véspera de o fazer no palco do CEFAS em Águeda.
Aqui, a notícia apanhou-nos de surpresa e ao público que, na generalidade, conhecia o Sérgio Mestre. Guardamos a esperança de que não fiquem os tributos por prestar.
Uma abraço e obrigado, Sérgio Mestre.