Acaba de ser atribuído o estatuto de “Superior Interesse Cultural” pelo Ministro da Cultura, Pedro Roseta, à d'Orfeu - Associação Cultural.
Com efeito, a associação vinha já vendo as suas actividades consideradas de “manifesto interesse cultural” desde 1999, aliás o primeiro despacho de Mecenato atribuído ao uma associação do concelho, o que permitia à associação gozar de um regime de mais-valias ao abrigo do mecenato cultural. Neste momento, com a subida ao escalão máximo do reconhecimneto oficial, a associação amplia consideravelmente os benefícios fiscais que serão afectos aos seus mecenas, nomeadamente em casos de vínculo mecenático a médio prazo.
O novo estatuto que a d’Orfeu alcança em 2003, ao fim de oito anos de intensa actividade, segundo nota do Ministério da Cultura que acompanha o despacho “é atribuído sempre que os projectos em causa cumpram padrões de qualidade, contribuindo de modo inequívoco para o desenvolvimento sócio-cultural das comunidades quer a nível regional, quer em termos nacionais”.
Actualmente, em Portugal, são treze os projectos/instituições que gozam do estatuto de Superior Interesse Cultural, entre os quais o programa bienal da d'Orfeu para os anos 2003 e 2004. Nesta restrita lista, figura a associação aguedense entre outras instituições como a Fundação Cupertino de Miranda, a Fundação Mário Soares ou a Academia de Música de Tomar, por exemplo.
Com este estatuto de Superior Interesse Cultural a juntar à Utilidade Pública (atribuída em 2001 assim que a d'Orfeu completou cinco anos de actividade, traduzindo-se na associação mais jovem a vê-lo atribuído), a d'Orfeu colecciona já os principais títulos de reconhecimento oficial a nível nacional.