Musicomédia ou a arte de abanar as orelhas. A 22ª edição do Festival O Gesto Orelhudo instala-se no CAA, de 3 a 6 de outubro. Entre o Auditório principal e o Café-Concerto, há espetáculos de Portugal, Itália, França, Espanha, tudo. E, claro, o Bar Orelhudo também vai marcar presença. Sempre por humor à música!
21h30 @ Auditório
Depois de terem passado por 3 continentes, 59 países e 9879 cidades, tudo em Portugal, Jesus Quisto estão de regresso aos palcos. Tendo já esgotado o Teatro Maria Matos e os Coliseus de Lisboa e Porto, e considerados pela Rolling Stone "o maior acontecimento musical desde a dieta da Adele", a banda chega agora ao Festival O Gesto Orelhudo para a noite de abertura da 22ª edição. Sim, os Jesus Quisto também têm uma tour em Playback #chupaannita.
Ficha artística: Diogo Amaral, Mafalda Marafusta, Cristóvão Campos, André Pardal, Madalena Almeida
@ Auditório
Alguma vez imaginou beatbox e malabarismo com microfones, tudo em simultâneo, pela mesma pessoa? Só um louco como Kerol, de criatividade atrevida, se lembraria de tal habilidade. O público é convidado a viajar pelas entranhas do cérebro de um homem à beira da esquizofrenia, com um ritmo frenético, piadas absurdas e talentos incomuns. O Gesto Orelhudo dá as boas-vindas à excentricidade e ao humor de Kerol, pela primeira vez em Águeda!
Ficha artística: Jordi Kerol (direção e interpretação)
@ Café-concerto
Os daguida são operários da lusofonia. A partir da sua fábrica de canções, observam a condição humana. Dão voz àquilo que muitos pensam, mas poucos dizem. Do seu baú, daguida lança batidas rock, ritmos africanos, guitarras bem talhadas e vozes de manifesto, com um discurso trágico-cómico. Um exercício puro de liberdade e apelo para que cada um “faça a sua parte da paz”! N’O Gesto Orelhudo, À Porta de Casa ou em qualquer lugar.
Ficha artística: António Sérginho, Bruno Santos, João Pedro Oliveira
@ Auditório
Guillem Albà conta-nos, sozinho e sem palavras, um facto tão complexo e ao mesmo tempo tão quotidiano: a correria. “Calma!” leva o espectador a desfrutar de uma experiência ora cómica, ora poética. Tendo o palhaço como bandeira, e através das marionetas, dos gestos, das sombras ou da música, vai fazer-nos questionar o nosso dia-a-dia e o nosso próprio percurso vital. O público orelhudo já estava, desde Marabunta, com saudades de Guillem Albà!
Ficha artística: Guillem Albà (direção e interpretação)
@ Café-concerto
Música incomum ou circo nunca antes visto? Tocada e cantada ao vivo, esta sonata para tubos é um espetáculo circense contemporâneo que explora o potencial musical dos equipamentos circenses e objetos comuns, transformando-os com muito engenho e criatividade. Pedaços de tubos voam sobre o palco, passando de Rossini a Bach, Beethoven, Pink Floyd, Rolling Stones ou Louis Armstrong. O Gesto Orelhudo dá as boas-vindas aos italianos Nando e Maila!
Ficha artística: Ferdinando D’Andria, Maila Sparapani, Marilù D’Andria (interpretação)
@ Auditório
Um saxofonista instala-se no metro a pedir esmola. Assim que começa a tocar, outro saxofonista aparece e o duelo começa. Logo de seguida, outros dois se juntam e o que vamos testemunhar é uma verdadeira batalha campal! Os instrumentos tornam-se personagens e os diálogos entre eles assemelham-se a diálogos humanos. Les DéSAXéS são um quarteto francês onde sopra o vento da loucura saxofónica. Mais uma estreia n’O Gesto Orelhudo!
Ficha artística: Michel Oberli (saxofone tenor / voz); Guy Rebreyend (saxofone soprano & alto / voz); Frédéric Saumagne (saxofone barítono / voz); Samuel Maingaud (saxofone soprano & alto / voz).
@ Café-concerto
Mesmo sem saber se o mundo está preparado, eis o momento de aplaudir um palco vazio. Convosco, os músicos do invisível! Cinco concorrentes vindos de todo o mundo, reconhecidos aqui e além-bar, expressam o seu talento a tocar instrumentos que não se veem, perante um apresentador que era o único disponível e um júri mais cego que surdo. O essencial até pode ser invisível aos olhos, mas nunca o será aos ouvidos. Ou não fosse O Gesto Orelhudo!
Ficha artística: Beatriz Mendes, Bitocas Fernandes, David Meco, Mariana Miguel, Zé Pedro Ramos. Participação especial de Benedicte Garrido, David Costa, Gonçalo Oliveira e Inês Vizinho.
Bilhete diário: 12€
Passe Orelhudo (4 noites): 25€
Desconto 50% a portadores Cartão d’Orfeu ou ≤ 25 anos
• CAA - Centro de Artes de Águeda
terça a sábado: 10h00-19h00; domingo: 14h00-18h00
Durante o festival, a bilheteira não fecha após as 19h00.
• na bilheteira online
Não é permitida a entrada a crianças menores de 3 anos.
Lotação limitada em todos os espetáculos.
Adesões antecipadamente no Espaço d’Orfeu ou, durante o festival, na Banquinha Orelhuda.
Para quem já é Amigo d’Orfeu, a validade é prolongada no ato da renovação.
Vantagens:
• 50% desconto nos eventos d'Orfeu (durante 1 ou 3 anos)
já aplicável aos bilhetes do 21º Festival “O Gesto Orelhudo”
mais info: dorfeu.pt/amigosdorfeu
30 setembro, das 14h30 às 18h30, em Óis da Ribeira
No fim-de-semana que antecede o 22º Festival O Gesto Orelhudo, começamos a aquecer as orelhas dinamizando um Workshop, orientado por António Bastos, dirigido à Tuna d'Óis da Ribeira, aliando a música à comédia. "Momento" pretende conectar os electrões, o cor de rosa e as moléculas de ar do movimento de um sopro. Vai em busca da individualidade do conjunto, a descoberta e exploração da linguagem de cada um, permitindo experiências de criação cénico musical. Sintoniza o movimento de corpos com uma banda sonora entre vozes, instrumentos, eletrónica, teatro e dança. Arrisca, mistura sem olhar a preconceitos, e procura na diversidade a unidade. A electrónica intimista, jazz, clássica, música do mundo, o house... A única condição é que venham com vontade de gozar momentos intensos, criativos sem olhar a preconceitos. Sintonizem-se.
